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AUTORES:
JOSINEIDE PANTOJA DA COSTA, MAYR CAROLINE DA COSTA OLIVEIRA A, KENNEDY KAUÃ LOPES GONÇALVES, MARIA EDUARDA CASTRO CARVALHO
RESUMO:
A etnofarmacologia é a ciência que usa o conhecimento popular sobre fármacos de determinado grupo étnico/ social. O uso intenso das espécies ao longo dos anos fez com que um vasto conhecimento fosse acumulado pelas populações. Esse conhecimento por vezes é passado pelas gerações através da oralidade (AGRA, 1996), e hoje serve como uma ferramenta para a ciência na busca por substâncias que possam ser ponto de partida para o desenvolvimento de fármacos.
Nesse sentido, os estudos de etnofarmacologia dirigidos vêm crescendo e tem obtido resultados satisfatórios . O cajueiro (Anacardium occidenlale L.) pertence à família Anacardiaceae, o qual inclui árvores e arbustos tropicais e subtropicais. O cajueiro é popularmente utilizado o chá das cascas com finalidades anti-inflamatória, cicatrizante, antiglicêmico e afins.Anacardium occidentale L. pertencente à família Anacardiaceae, é conhecida popularmente como cajueiro, é uma arbórea nativa originária do Brasil, e utilizada na medicina tradicional, principalmente, no Nordeste brasileiro com efeitos terapêuticos, tais como: aliviar dor de dente, antiinflamatório para gengiva e garganta, bronquites, artrites, cólicas intestinais, icterícia, contra diabetes, asma e até mesmo usado como afrodisíaco (DA SILVA & ALMEIDA, 2013; AGRA et al., 2007).
Diante do exposto, foi a partir de um estudo etnofarmacológico da casca do caju e com base na literatura existente, que propusemos realizar testes que comprovem sua ação cicatrizante culminando com a produção de um creme hidratante natural que ajude pessoas, sobretudo as alérgicas a produtos sintéticos a utilizarem a planta Anacardium occidenlale L. como cicatrizante natural de lesões de pele de diversas ordens.
