AUTORES:
Ivete Miranda de Carvalho Pantoja, Maria Gorette de jesus Borges Guimarães, Jhennifer de Jesus Pantoja Quaresma
RESUMO:
No Brasil, a diversidade dos pescados é indiscutível, e apresentam 19
espécies somente do gênero Macrobrachium. Na região norte, destacando o
município de Igarapé-Miri, o Macrobrachium amazonicum é a espécie que tem
destaque por apresentar interesse comercial pela pesca e por ser fonte de proteína e
renda para as populações ribeirinhas locais (SILVA; FRÉDOU; ROSA-FILHO, 2017).
Segundo LIMA e SANTOS (2014), nos estados do Amapá e Pará, embora seja
considerada uma atividade de pesca artesanal, M. amazonicum possui importância
econômica e social, em razão do envolvimento significativo de famílias ribeirinhas em
todos os elos da cadeia produtiva.
Nos últimos anos a produção mundial de organismos aquáticos diminuiu
aproximadamente 18%. Dentre os organismos de cultivo os camarões de água doce
se destacam, sendo os que mais sofrem com o impacto ambiental. Sua ampla
exploração pesqueira, na região ribeirinha de Igarapé-miri, deve-se ao volume de
camarões encontrados e à boa aceitação no mercado consumidor. O camarão da
Amazônia, como popularmente é conhecido na região, é o decapoda de água doce
com a grande importância econômica. O destino da produção do extrativismo deste
camarão da Amazônia é distribuído para bares, restaurantes, supermercados, feiras
livres e consumidores finais, principalmente nos estados do Pará e Amapá, sendo a
principal fonte de renda de famílias ribeirinhas no inverno, visto que a extração do açaí
para devido a sazonalidade da região (ALCANTARA, 2016)