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AUTORES:
OSVALINA DO SOCORRO MORAES DE OLIVEIRA, Stefany Pantoja de Sousa, Wendel Moraes da Silva , Marcela Mendes Miranda , BRUNO AGUIAR LOBATO
RESUMO:
O Brasil é um grande produtor de papel. Destaca-se mundialmente por produzir e abastecer os mercados com expressivos volumes de papel de embalagem, papéis de imprimir e escrever e papel/cartão. Nos últimos dez anos, o país aumentou sua produção em 34,7%, com crescimento médio de 3,0% ao ano, acompanhando as mudanças economia brasileira. São reciclados no Brasil, 38% do papel e 60% do papelão produzidos. Não podemos nos esquecer de diferenciar bem os tipos recicláveis: jornais, revistas, folhas usadas e de rascunho, cartões, envelopes, papel de computador, papelão e aqueles que não podem ser mais aproveitados: papéis sujos com comida, papel higiênico, papéis plastificados ou metalizados, caixa de leite ou refresco, etiquetas adesivas, papel carbono, papel de bala.
Em torno de 95% dos papéis é feito a partir do tronco de árvores cultivadas. Na fabricação de uma tonelada de papel, a partir de papel usado, o consumo de água é muitas vezes menor e o consumo de energia é cerca da metade. Economizam-se 2,5 barris de petróleo, 98 mil litros de água e 2.500 kw/h de energia elétrica com uma tonelada de papel reciclado (BARBO, 2009).
A reciclagem do papel é tão importante quanto sua fabricação. A matéria prima para a fabricação do papel já está escassa, mesmo com políticas de reflorestamento e com uma maior conscientização da sociedade em geral. Com o uso dos computadores, muitos cientistas sociais acreditavam que o uso de papel diminuiria, principalmente na indústria e nos escritórios, mas isso não ocorreu e o consumo de papel nas duas últimas décadas do século XX foi recorde.