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AUTORES:
Mayra Carolina da Costa Oliveira, EMILLY KATARINE CARDOSO DA COSTA, GUILHERME DOS SANTOS QUARESMA, ADRIANE DA COSTA
RESUMO:
O que fazer com as toneladas do caroço, rejeito do açaí após a extração da polpa? A Associação de Batedores de Açaí de Belém estima que existam cerca de dez mil pontos de venda de açaí na região metropolitana. A geração diária de caroço chega a expressivas 16 toneladas todos os dias. Há alguns anos, pesquisadores de diversas áreas do conhecimento tomaram para si a missão de dar um destino proveitoso a esse resíduo. De produção de energia a tratamento para câncer, passando pela aplicação do rejeito da fabricação de móveis, o potencial desta semente faz jus à importância do fruto para o estado. Vale ressaltar que estes dados levam em conta apenas o consumo da capital e municípios vizinhos. O consumo do estado inteiro pode elevar estes números às milhares de toneladas ao ano. A nova Política de Resíduos Sólidos desobrigou as prefeituras de fazer a coleta dos caroços, transferindo a responsabilidade do despejo aos batedores, que muitas vezes encontram dificuldades para dar uma destinação correta ao resíduo .
Deste modo, o aproveitamento de resíduos da agroindústria do açaí para produção de cosméticos é uma alternativa que pode auxiliar na redução desse descarte no meio ambiente, além de contribuir para a produção de um produto ecológico que incentiva a reciclagem, estimula o cuidado pelo meio ambiente e ser um produto que potencialmente pode gerar emprego e renda para famílias ribeirinhas de Igarapé-Miri, aliando assim fomento à preservação ambiental e estímulo à economia local.